Com todo o terreno em volta quase pronto falta agora o pior. Já agora era só meter na Camara o projecto e fazer aqui os quatro apartamentos previstos para alojamento. Pois é então não repararam que no título do blogue se fala de alojamento? Nalgum sítio tinha de ser! Esta ideia só por si é tão trabalhosa que hoje não consigo postar mais nada. Passem muito bem e até domingo!
20/01/2008
Sabem o que é isto?
Sabem o que são estas filinhas de buracos pretos que apareceram por toda a parte, dos campos aos canteiros, das escadas à entrada de casa...? Pois é são pegadas dos burros que se soltaram e exploraram tudo o que havia para pisar. É claro que a Isabel tentou encobrir a patifaria para eu não reclamar! Imaginem que andou a combinar com a São encherem todos os buracos (devem ser para aí uns cem mil!) com um bocadinho de terra e alisarem depois o resultado. Vai ser giro!
Burros confinados
Dado que apenas ontem se acabaou o talude ao lado do cercado dos burros, estes continuam confinados ao cercado em frentre ao curral. Para mostrarem o seu desgrado deram cabo da casca da Oliveira. Eles tem direito de lixar tudo mas eu para mostrar o meu desagrado com eles não posso lixá-los. Não é justo! Fico chateado pois fico!
Mais consequencias das chuvas
A mina que abastece a bica das Eiras aluiu completamente. No nosso monte surgiu um buraco por onde cai uma pessoa. Compete aos consortes das águas tratar do assunto e reforçar a galeria. Fomos ver o aspecto da coisa pela entrada e verificamos que apenas dois metros são em pedra, daí para a frente a mina era simplesmente aberta no selão duro do monte, agora totalmnete obstruida. Como estará para o interior? Obra chata em prespectiva.
Em teoria...
Avaria na caldeira
12/01/2008
Chegou finalmente
Pedido há mais de um mês para oferecer à Isabel no Natal chegou finalmente o "Vertical Gardens" (de quatro encomendados na Amazon foi o único que se atrazou - os outros chegaram a tempo). Imagens e soluções fabulosas de integração do coberto vegetal em fachadas e no ambiente próximo do dia a dia. Em breve aqui colocarei alguns exemplos.
Baloiço de inverno
Todos me moeram o juizo que o baloiço cá dentro era um estadulho. De facto de verão costuma ir lá para fora, virado ao vale e quando me quero sentar nele está quase sempre com alguem a sornar, por isso sem préstimo algum. De inverno o desgraçado é relegado para uns fundos sem préstimo nem serventia. Resolvi por isso reabilitá-lo e dar-lhe um lugar mais nobre. Ele em troca tem-me dado umas boas tardes de descanso. Jornal, livros, binóculos a ver se apanho o safado do peto verde. Vou ter de arranjar uma tele. Eu que sempre fui fiel utilizador de grandes angulares vou ter de arranajr uma tele por causa do raio de um pica pau maluco e esquivo. Só a mim!
Para afogar tanta tristeza
Para esconder tudo isto....
Ervas da horta
Alhos sem embalagem individual
Isto de pensar é como as cerejas
09/01/2008
Este senhor mocho galego que habita algures lá para as bandas de baixo (de novo esta imagem não é verdadeiramente dele mas de um igual porque nós ouvimo-lo bem mas vê-lo nicles!) resolveu aparecer aqui no blog a reivindicar queimada galega. É o costume; cá por casa quando cheira a pinga aparecem todos!
06/01/2008
Musgo de Oliveira
Bruxas ardendo
Do Galego...
A Queimada é unha bebida feita a base de augardente e azucre, á cal prende lume e deixase queimar dureante certo tempo. É un ritual cheo de misterio e paganismo no que a bebida faise arder con certas fórmulas e engadindo cáscaras de laranxa e limón, café ou viño tinto ó gusto de queimador.
A Queimada non solo é unha bebida tradicional galega senón que tamén constitúe todo un ritual debido a que mentres se prepara recitase un conxuro para afastar ás meigas e quedar liberado de todo o malo.
Alonso del Real fala das orixes da queimada, e atopa nelas elementos célticos, románicos, xermánicos e árabes. Elementos introducidos polos árabes serían o augardente e o azucre; xermánicos o placer pola ebriedad colectiva e o gusto polas bebidas encendidas; célticos os elementos poéticos dos "esconxuros". Establece as orixes da "queimada" nos séculos XI ou XII, coincidindo coa construcción da Catedral de Santiago.
O oficiante dunha queimada debe entender que a súa confección va máis alá do simple feito de queimar alcohol; no fermoso lume poxectase a expresión da cultura dun pobo milenario que soubo integrar no seu seo conceptos e actitudes que proveñen dos albores da civilización humana.
"CONXURO"
Mouchos, coruxas, sapos e bruxas.
Demos, trasgos e diaños, espritos das nevoadas veigas.
Corvos, pintigas e meigas, feitizos das manciñeiras.
Podres cañotas furadas, fogar dos vermes e alimañas.
Lume das Santas Compañas,mal de ollo, negros meigallos, cheiro de mortos, tronos e raios.
Oubeo do can, pregón da morte ;fuciño do sátiro e pé de coello.
Pecadora língua de mala muller casada cun home vello.
Averno de Satán e Belcebú,lume dos cadavres ardentes,corpos mutilados dos indecentes,peidos dos infernales cús,muxido da mar embravescida.
Barriga inútil da muller solteira,falar dos gatos que andan a xaneira,guedella porca de cabra mal parida.
Con este fol levantarei as chamas deste lumeque asemella as do Inferno,e fuxirán as bruxas a cabalo das súas escobas,índose bañar na praia das areas gordas.
¡Oíde, oíde ! os ruxidos que dan as que non podendeixar de queimarse na aguardente quedando así purificadas.
E cando este brevaxe baixe polas nosas gorxas,quedaremos libres dos males da nosa ialma e de todo embruxamento.
Forzas do ar, terra, mar e lume,a vos fago esta chamada :si é verdade que tendes mais poder ca humana xente,eiquí e agora, facede cos espritos dos amigos que están fora, participen con nós desta Queimada.
03/01/2008
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